terça-feira, 3 de fevereiro de 2009

BLOG DO RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO PARA O SEARA DA CIÊNCIA- UFC

Colégio: Presidente Humberto Castelo Branco
Série: 2A
Turno: manhã


EQUIPE:
NOME: Samuel Macena Lima N: 34
NOME: Cristiane Santos de Lima N: 07
NOME: André Calixto Pedrosa N: 02
NOME: Sâmia Raquel Alves de Almeida N: 33
NOME: Tatiane Albuquerque N: 37

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

Iniciaremos um delicioso mergulho no mundo da ciência ,que tudo que é simples parece tornar-se complexo e tudo que é complexo torna-se simples.De pré conceito à conceito ,certeza!

Histórico do Seara


Inauguração do Salão de Exposição da Seara da Ciência em 2002

O embrião que resultou no atual espaço de divulgação científica e tecnológica da Universidade Federal do Ceará – a Seara da Ciência – se chamava Clube de Ciências, que surgiu em 1989 e foi institucionalizado três anos depois como órgão de extensão universitária vinculado ao Centro de Ciências da UFC. O Clube tinha como objetivo contribuir para a melhoria da qualidade do ensino de ciências, especialmente no então nível de primeiro e segundo graus.

E assim, professores dos departamentos de Química Orgânica e Inorgânica, Matemática, Física, Biologia, Geografia e Computação passaram a viabilizar treinamentos e apoio para professores e estudantes, em um ambiente que estimulasse a pesquisa e a experimentação. Ao mesmo tempo, o Clube de Ciências, que ficava no Campus do Pici, procurava desenvolver ações visando à divulgação de conhecimentos científicos para a comunidade, em eventos públicos ou pelos meios de comunicação.

Já dentro de uma proposta de popularização do conhecimento científico, o Clube integrou o projeto Disseminação da Experimentoteca, financiado pela Fundação Vitae desde 1991, como também o projeto Consolidação de uma Rede de Centros de Ciências, a partir de 1996, desenvolvendo os subprojetos de Educação Ambiental e Mecânica Gráfica, sob coordenação do Centro de Difusão Científica e Tecnológica da USP de São Carlos, que contou com a participação de 98 professores e 4.000 alunos/ano. Paralelamente a essas atividades foi implantado o programa de cursos de férias para alunos e professores de segundo grau – Projeto Integrado de Educação em Biociências – com a participação de docentes dos departamentos de Ciências Biológicas e de Bioquímica e Biologia Molecular.

A mobilização de professores da UFC em torno da idéia de criar um museu de ciências começou ainda em 1991, enquanto o Clube de Ciências dava os primeiros passos. Ao longo dos anos 90, a proposta foi ganhando corpo, sob a liderança do professor Marcus Vale, então diretor de atividades científicas e culturais da Associação dos Docentes da UFC, (Adufc). Reuniões, pesquisas, viagens para outros estados eram realizadas com o intuito de conhecer experiências que desejavam desenvolver no Ceará. A idéia inicial se ampliava, demarcavam-se as possibilidades e a interatividade ganhava espaço definido no projeto.

A localização do Clube de Ciências, nos departamentos de Física e Química, no Campus do Pici, a seis quilômetros do Centro de Fortaleza, já vinha sendo apontada como fator de dificuldade ao acesso do público que se desejava atingir. E a expansão das atividades também era uma necessidade. Surgiu então a idéia de transferir o Clube para um espaço mais amplo e mais central, no Campus do Benfica, onde historicamente outros equipamentos culturais da UFC foram instalados.

Uma parceria entre UFC e Fundação Vitae viabilizou a reforma do prédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e a aquisição de oficinas mecânica e elétrica, marcenaria, equipamento audiovisual, softwares educativos, modelos anatômicos, equipamentos do Laboratório de Informática e experimentos de Química. A Secretaria da Ciência e Tecnologia também contribuiu doando laboratórios de Física, Química e Biologia. O que seria então um museu de ciências resultou num centro de ciências. Em novembro de 1999, o Clube de Ciências foi substituído pela Seara da Ciência, sendo oficialmente estabelecida pelo Conselho Universitário pelo provimento de 29 de dezembro de 1999.

Biologia


MINHOCA
Foto de uma minhoca


Conheça a Minhoca, foto, informações, classificação, comportamento, reprodução, sistema digestivo e alimentação:

CLASSIFICAÇÃO CIENTÍFICA:
Reino: Animalia
Filo: Annelida
Classe: Oligochaeta
Ordem: Haplotaxida
Família: Lumbricidae
INFORMAÇÕES IMPORTANTES:
*As minhocas se alimentam de organismos animais mortos e diversos tipos de vegetação (plantas e folhas). Durante o movimento, elas ingerem terra, aproveitando todo material orgânico e eliminando a terra.
*As minhocas não possuem sistema auditivo nem mesmo visual
*Vivem enterradas, construindo galerias e canais, arejando a terra
*São muito usadas na pesca como iscas pelos pescadores
*Seu corpo é formado por anéis. Numa extremidade fica a boca (sem dentes e mandíbulas) e na outra o ânus
*A respiração da minhoca ocorre na pele (respiração cutânea)
*Elas são hermafroditas, pois cada uma possui testículos e ovários. Porém, uma minhoca não é capaz de se reproduzir sozinha, necessitando sempre de uma outra para a troca de espermatozóides
*As minhocas também se reproduzem pelo processo de regeneração. Após uma divisão do corpo, formam-se novos indivíduos a partir de cada pedaço.

CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS:
Peso: em média 30 gramas
Comprimento: 15 cm na média (algumas espécies podem chegar a dois metros)
Maturidade sexual: 6 a 18 meses
Como fazer um minhocário?

Compostagem
Minhocas
1. Espécies Comerciais
2. Reprodução
3. Características gerais
4. Inimigos naturais
5. Fuga
Sistemas de criação
Condições ambientais
1. Temperatura
2. Umidade
Irrigação
Escolha do local
Técnicas de procriação
Sistemas de vermicompostagem
1. Sistema de canteiros
2. Sistema de leiras
3. Sistema de caixas
Vermicompostagem
1. Construção de canteiros
2. Carregamento dos canteiros
3. Cobertura vegetal
4. Irrigação dos canteiros
5. Povoamento dos canteiros
6. Controle e acompanhamento
7. Colheita do húmus
8. Recarregamento do canteiro
Peneiramento do húmus
Armazenagem do húmus
Colheita de minhocas
Acondicionamento das minhocas para transporte

MATERIAIS


1 garrafa PET (2 litros) transparente, areia, terra esterco (pequena quantidade), um pouco de água saco de lixo preto minhocas de diversos tamanhos (no máximo 5 o ou 6).

COMO MONTAR
Pegue a garrafa e corte o gargalo. Vá dispondo em camadas, de 2 cm aproximadamente na seguinte ordem terra (no fundo da garrafa, 2 cm), em seguida de areia (2cm), esterco (2cm), novamente a terra e assim sucessivamente. A última camada deverá ser de esterco. (chamaremos de substrato esta combinação)
Coloque as minhocas sobre o substrato e observe que em poucos minutos elas irão se esconder no meio deste substrato. Em seguida, coloque cuidadosamente o equivalente a meio copo de água no centro da garrafa (não deixar escorrer no canto para não desmanchar as camadas). Por último cubra toda volta da garrafa com o plástico preto (não cobrir em cima).

MANUTENÇÃO
Deixe o minhocário num canto da sala de aula ou em casa. Não pode receber sol diretamente, porém, deve haver luminosidade. Sempre que necessário molhar com meio copo de água (cuidado para não encharcar). minhocário bem feito não tem cheiro algum. Para observar o que está acontecendo, basta baixar o plástico. Mas é importante coloca-lo novamente na posição original, para permitir o desenvolvimento normal das minhocas.

O QUE OBSERVAR:






Para realizar a observação, basta baixar o plástico que encobre a parte lateral da garrafa, colocando-o de volta, para proteger o local da luz. Será possível notar que:
Quando se baixa o plástico, as minhocas "fogem" para o meio do substato. Isso acontece pois elas não suportam muita claridade.
Pouco tempo após a montagem do minhocário, as minhocas misturarão as camadas, o que quer dizer que elas "comem" a terra, areia, esterco, transformando tudo em húmus, que constitui um excelente adubo natural para as plantas.
O húmus (pequenos grânulos bem escuros) aparece primeiro na parte superficial do minhocário. Depois de aproximadamente dois meses (vai depender do material utilizado), não será possível visualizar as camadas pois as minhocas terão transformado tudo em húmus.

MAIS ATIVIDADES
O húmus produzido poderá ser utilizado na horta, jardim, vasos de flores, etc.
É interessante ao final da experiência, contar o número de minhocas e comparar com a quantidade colocada no início do minhocário.
O ideal é que seja feito um registro (desenho ou escrita) semanal do que está acontecendo no minhocário.

MINHOCÁRIO NO AQUÁRIO
Em vez da garrafa PET, também pode se usar um aquário (pequeno ou médio), podendo-se então aumentar a quantidade de minhocas (não colocar mais do que 15 minhocas). Neste caso, ao invés de meio copo de água, molhar o substrato com o dobro (um copo), sempre que necessário.

Sociologia





A privatização da educação



No sistema em que vivemos: o capitalismo, transforma tudo em mercadoria e a educação não fica fora disso, como comprova a situação, hoje, da universidade pública, que vem sendo invadida


pelo setor privado. Empresas utilizando a tecnologia desenvolvida pelos universitários e depois vendendo a mesma tecnologia para nós, ou seja, lucrando em cima dos nossos próprios esforços.
Essa situação, verificamos bem, em nossa aula de campo no Seara da Ciência, onde os laboratórios da universidade estavam sendo usados por uma universidade privada, além de oferecer cursos pagos.
Será que a educação pública deve ser privatizada? A educação seria um dever do Estado? A quem serve as privatizações?
A educação é sim dever do Estado, que por sua vez tem que nos dar educação de qualidade. Com os impostos, já pagamos “tudo e mais um pouco”. Sem falar que as privatizações só servem para quem tem dinheiro.
Afinal todos nós temos direitos, e queremos justiça...




Física




RELATÓRIO DE FÍSICA

Nesse relatório apresentaremos tudo o que foi falado na aula que tivemos na UFC, no que diz respeito a Física
TRILHO DE AR.
Nesse experimento é apresentado o movimento de dois carrinhos em um trilho de ar, um sem vela e outro com vela, com o objetivo de aplicar a primeira lei de Newton, através da comparação e análise dos movimentos dos dois carrinhos.
Primeiramente, é importante que você saiba o que é usado no experimento. vejamos os materiais usados: carrinho, trilho de ar, macaco, gerador, forquilha, mangueira, fita métrica, filmadora e vela, foram usados nesse experimento.
Com base no que vimos concluímos que o carro que estava sendo ajudado pela vela chegou a outra extremidade mais rapidamente que o carro sem vela. Com o auxílio dos professores presentes na aula descobrimos que o atrito do carro ''A'' se transformava em energia ao tocar o carro ''B'' (ação e reação 1º lei de Newton).
Bem mas também nos mostraram outros experimentos como o da garrafa cheia de água que foi nomeada "leitor de mentes", e apontaria a verdade ou mentira dita pela pessoa testada, como foi o caso do nosso profº Samir, mas na verdade o segredo era a pressão exercida pelo profº que estava a frente do experimento, realmente foi algo muito engraçado, principalmente pelas perguntas feitas ao professor.
Outro amostra das leis da física, a lei da gravidade, também foi citada na aula de uma forma muito curiosa. Foram utilizados apenas uma bolinha de metal e uma mini rampa, a apresentação da bolinha na mini rampa foi semelhante a um carrinho de montanha russa. Foi constatado que quanto maior for a rampa maior será a velocidade do "objeto" em movimento.
Gostaria de dizer que a aula de campo que tivemos foi uma alegria para todos, pois nao tínhamos tido a oportunidade de ver, de presenciar aquilo era ensinado na sala de aula.
Mais uma vez gostaria de agradecer aos professores que nos levaram, e dizer que adimiramos voces. Muito Obrigado!!!

Química




* Química do cotidiano




Vamos falar do nosso dia-a-dia:

Quando acordamos, vamos tomar banho utilizando sabonete que tem a capacidade de se misturar com a água e assim limpar o corpo. Vamos a cozinha, ligamos o gás de cozinha – combustível mais usado pelas pessoas, derivado do petróleo, que quando é queimado se oxida liberando o gás carbônico. A água colocada na panela evapora a 100º celsius, mas na panela de pressão chega a uma temperatura maior. É feito o café, produto que sofre dois processos: a extração e a filtração. O pão que comemos é fabricado por um processo químico chamado fermentação onde há produção de gás carbônico.

Pegamos então, um ônibus que libera fumaça composta por gás carbônico, devido a queima da gasolina e do álcool, e quando são queimados liberam óxido de carbono, substância que nos faz mal.

A vegetação que vemos é fundamental para fabricar alimentose que libera oxigênio através da fotossíntese; também é responsável pela fabricação do papel. Você sabia que apenas um pessoal consome por ano uma madeira inteira de uma árvore, sem falar das tintas colocadas nas canetas. (o pau-brasil é extinto, devido à extração, devido sua tinta vermelha). A foto que nós tiramos também utiliza tinta, e para vê-las prontas se realizam dois processos: a revelação e a fixação.

Domingo, sempre é bom ir a praia que é muito poluída., sabendo que o plástico demora 10 anos para se decompor, já os pneus não se calcula o tempo. O sol sempre é mais forte na praia, por isso suamos muito, mas o suor na verdade serve para refrigerar o nosso corpo trocando calor com o ambiente. A areia da praia é usada para fabricar vidros, pois contém cílica que quando é aquecido a 1000ºC vira vidro – um líquido viscoso, mas que parece sólido. O que é muito importante é o protetor solar, pois diminui os raios ultravioletas – que podem causar até câncer. O oceano é um quantidade enorme de água que contem muito sal. Devido ao calor, tomamos refrigerante que é CO2 dissolvido (uma boa forma de recuperar energias) à lembrando que suco é muito melhor. Perto da praia é comum ter ferrugem – processo de oxidação nos metais em exposição ao ar, devido à maresia. No “Mar morto” tem o maior índice de maresia. (o litoral cearense está em segundo lugar).

Enfim, a pólvora, a qual descoberta a 2000 anos atrás. Usamos a pólvora para fazer fogos de artifício; cobalto-azul, boro-verde; bitium-vermelho. Alguns ocasiões a pólvora é mal usada em drogas, bombas...

Geografia (Caatinga)

Caatinga (do Tupi-Guarani: caa (mata) + tinga (branca) = mata branca) é o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 734.478 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).

Apresenta vegetação típica de regiões semi-áridas com perda de folhagem pela vegetação durante a estação seca. Anteriormente acreditava-se que a caatinga seria o resultado da degradação de formações vegetais mais exuberantes, como a Mata Atlântica ou a Floresta Amazônica. Essa crença sempre levou à falsa idéia de que o bioma seria homogêneo, com biota pobre em espécies e em endemismos, estando pouco alterada ou ameaçada, desde o início da colonização do Brasil, tratamento este que tem permitido a degradação do meio ambiente e a extinção em âmbito local de várias espécies, principalmente de grandes mamíferos, cujo registro em muitos casos restringe-se atualmente à associação com a denominação das localidades onde existiram. Entretanto, estudos e compilações de dados mais recentes apontam a caatinga como rica em biodiversidade e endemismos, e bastante heterogênea. Muitas áreas que eram consideradas como primárias são, na verdade, o produto de interação entre o homem nordestino e o seu ambiente, fruto de uma exploração que se estende desde o século XVI.

A vegetação da caatinga é adaptada às condições de aridez (xerófila). Quanto à flora, foram registradas até o momento cerca de 1000 espécies, estimando-se que haja um total de 2000 a 3000 plantas. Com relação à fauna, esta é depauperada, com baixas densidades de indivíduos e poucas espécies endêmicas. Apesar da pequena densidade e do pouco endemismo, já foram identificadas 17 espécies de anfíbios, 44 de répteis, 695 de aves e 120 de mamíferos, num total de 876 espécies animais, pouco se conhecendo em relação aos invertebrados. Descrições de novas espécies vêm sendo registradas, indicando um conhecimento botânico e zoológico bastante precário deste ecossistema, que segundo os pesquisadores é considerado o menos conhecido e estudado dos ecossistemas brasileiros.

Além da importância biológica, a caatinga apresenta um potencial econômico ainda pouco valorizado. Em termos forrageiros, apresenta espécies como o pau-ferro, a catingueira verdadeira, a catingueira rasteira, a canafístula, o mororó e o juazeiro que poderiam ser utilizadas como opção alimentar para caprinos, ovinos, bovinos e muares. Entre as de potencialidade frutífera, destacam-se o umbú, o araticum, o jatobá, o murici e o licuri e, entre as espécies medicinais, encontram-se a aroeira, a braúna, o quatro-patacas, o pinhão, o velame, o marmeleiro, o angico, o sabiá, o jericó, entre outras.

PORTUGÊS ( Casa de Cultura Portuguesa)


A Casa de Cultura Portuguesa foi criada em 1965 através de Resolução do Conselho Universitário para funcionar vinculada à Faculdade de Letras, existente naquela época, e estabelecer o intercâmbio cultural com Portugal. Primeiramente, ela foi instalada em imóvel cedido pela Universidade, tendo sido transferida no início de novembro de 1967 para sede própria, nas imediações da Reitoria, onde permanece até hoje.

Na Casa de Cultura Portuguesa, inicialmente, eram ministradas aulas de Literatura Portuguesa e realizados cursos de extensão universitária. Na época, a convite do criador deste Centro, prof. Carlos d’Alge, o prof. José Rebouças Macambira elabora um curso inicial denominado a Estrutura Morfo-Sintática do Português à luz da lingüística moderna. Os conteúdos deste curso, devido ao grande interesse dos alunos e à excelente qualidade das aulas, ministradas pelo próprio prof. Macambira, são publicados num livro que, até hoje, serve como fonte de pesquisa aos estudiosos da Língua Portuguesa.

Na mesma ocasião, paralelamente à criação deste Centro de Cultura, seus fundadores cuidaram da formação de uma Biblioteca com livros portugueses, necessários à consulta de professores, estudantes e intelectuais. Atualmente, esta Biblioteca possui um acervo riquíssimo com inúmeros exemplares em Língua e Literatura Portuguesa, e ainda recebe importantes periódicos e revistas. Vale ressaltar que a totalidade dos títulos foi doada pela Faculdade de Letras de Coimbra, Fundação Calouste Gulbenkian e pelo Instituto de Alta Cultura.

No ano de 1992, a Casa de Cultura Portuguesa passa por algumas modificações com a chegada dos professores de 1º e 2º graus, pois ela perde seu vínculo com o Departamento de Literatura, ficando anexada, definitivamente, à Coordenadoria Geral das Casas de Cultura Estrangeira. Hoje, ela tem uma coordenadora e um vice-coordenador, eleitos pelo seu Colegiado; três professores que ministram aulas de Língua Portuguesa e Redação, distribuídas em quatro semestres.

Passados tantos anos, além de ter conquistado uma autonomia, a Casa de Cultura Portuguesa mantém o elevado nível de seus cursos que, atualmente, são ofertados para toda a comunidade.

INGLÊS (Casa de Cultura Britânica)

O Curso de Cultura Britânica foi criado na gestão do magnífico Reitor Antônio Martins Filho, em 4 de dezembro de 1964, através da Resolução Nº 166, do Conselho Universitário, com o nome de Centro de Cultura Britânica. O centro teve suas atividades iniciadas em 2 de agosto de 1965, sendo o Coordenador Geral dos Cursos de Cultura o professor Newton Teophilo Gonçalves. Posteriormente o Centro de Cultura Britânica integrou-se a Faculdade de Letras pelo Plano Básico de Restauração da Universidade Federal do Ceará, aprovado pelo Decreto Nº 68.279, de 20 de fevereiro de 1968, e depois, ao Centro de Humanidades, pelo Decreto Nº 72.882, de 2 de março de 1973. Nesta ocasião mudou sua denominação para Casa de Cultura Britânica.

Com o intuito de valorizar as Casas de Cultura Estrangeira e colocá-las em situação compatível com sua elevada missão cultural dentro do Centro de Humanidades e no contexto geral da própria Universidade, o Reitor Paulo Elpídio de Menezes Neto propôs, com a devida aprovação do Conselho Universitário, o regimento das Casas de Cultura Estrangeira.

As atuais Casas de Cultura Estrangeira (05/CONSUNI, 27/0881) são continuadoras dos antigos Centros de Cultura Estrangeira, inaugurados na década de 60, pelo prof. Pe. Francisco Batista Luz, quando o mesmo era Diretor da antiga Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras. Criados oficialmente por decisão do Conselho Universitário, os antigos Centros de Cultura Estrangeira estão hoje sob responsabilidade da Coordenadoria Geral das Casas de Cultura Estrangeira (09/CONSUNI de 29/10/93), da direção do Centro de Humanidades e da Pró-Reitoria de Extensão. Seis unidades foram inauguradas ao longo de sete anos. Foram elas em ordem cronológica assim inauguradas: Centro de Cultura Hispânica, Alemã, Italiana, Britânica, Portuguesa e Francesa. Mais tarde foram criados os Cursos de Esperanto e Russo.
Até junho de 1979 o corpo docente das Casas de Cultura Estrangeira era pago como horista ou bolsista. Na gestão do Reitor Paulo Elpídio de Menezes Neto foi publicado o Decreto-Lei Nº 5.540, de 28/11/81 que instituiu a carreira de magistério para professores de 1º e 2º graus dentro da Universidade Federal do Ceará. O novo decreto criou também a progressão por tempo de serviço e por titulação, a exemplo do que era feito no Magistério Superior.

O Objetivo das Casas de Cultura é difundir os valores culturais dos países a que cada uma das Casas se refere junto à comunidade e ainda servir de Colégio de Aplicação para os alunos de Prática de ensino dos cursos de graduação em Letras, em colaboração com o Departamento de Letras Estrangeiras;

A exemplo do que acontece com os professores de 3º grau, os professores das Casas de Cultura Estrangeira são admitidos mediante concurso público com 40 h/DE. O processo de seleção dos mesmos é composto das seguintes provas: currículo, escrita e cultura estrangeira. É imprescindível a formação acadêmica do professor efetivo na área de Letras, com habilitação específica na área de ensino de uma língua estrangeira. Atualmente, o corpo docente das Casas de Cultura estrangeira busca excelência profissional em cursos de aperfeiçoamento e Pós-Graduação. As Casas de Cultura Estrangeira já contam com grande número de especialistas, mestres, mestrandos e doutorandos.

Devido ao grande número de aposentadorias ocorridas nos últimos 4 anos, bem como a impossibilidade de se realizar concurso público para o preenchimento das vagas existentes, o corpo docente tem contado com o apoio de professores substitutos, contratados temporariamente através de seleção pública para suprir as necessidades imediatas. As Casas contam também com a presença de um professor visitante-leitor (nativo do país o qual a casa representa) pelo período de 4 anos.

O nível de escolaridade mínima exigida para ingresso é o 1º grau maior completo. Há também a distribuição de 3 (três) vagas por turma para professores das Casas de Cultura (ativos e inativos) e professores e funcionários do corpo técnico administrativo e de apoio da UFC.

As Casas de Cultura têm processos de seleção para ingresso similares, contudo, pode-se verificar pequenas diferenças que se justificam pela procura e pelos objetivos a serem alcançados por cada um dos cursos que as Casas oferecem.

Para aqueles que nunca tiverem a experiência de estudar uma língua estrangeira existe o teste de admissão. Planejado e executado pela Comissão Coordenadora do Vestibular (CCV), o exame consiste de uma prova de conhecimentos gerais e português.

Para aqueles que já estudaram uma língua estrangeira e desejam ingressar do semestre II ao semestre VI do cursos básico existe o Teste de Nível. Planejado e executado sob a orientação de um coordenador subordinado à Diretoria do Centro de Humanidades, o exame consiste de uma prova de conhecimentos específicos referente ao idioma e semestre pretendido pelo candidato.

Para aqueles que terminaram já terminaram um Curso Básico, as Casas de Cultura Britânica e Alemã oferecem cursos mais avançados. A CCB oferece preparatórios para os exames internacionais da universidade de Cambridge (FCE, CAE), o Curso Preparatório para o TOEFL, e ainda o Upper Intermediate Course. Neste caso, a seleção se dá através de um concurso intitulado 'Seleção para Cursos Específicos' – Planejado e executado sob a orientação de um coordenador subordinado à Diretoria do Centro de Humanidades. Maiores informações sobre estes cursos

A CCB atende ainda todos os cursos de pós-graduação da UFC e alguns de faculdades públicas e privadas no que se refere à comprovação de compreensão leitora, também conhecida como Exame de Proficiência. O Exame de Proficiência é exigido para todos os alunos de pós-graduação. Com material próprio e professores altamente qualificados nesta área, a CCB procura atender à comunidade acadêmica e à sociedade em geral tanto no desenvolvimento desta habilidade, quanto na comprovação da mesma através de exames especialmente desenhados para tanto. Caso o aluno de pós-graduação já saiba ler textos em inglês, pode submeter-se diretamente ao exame. Caso não saiba ou não consiga passar no exame, a CCB oferece o Curso de Inglês Instrumental para ensiná-lo a ler de forma eficiente em sua área de conhecimento ou área de estudo. Maiores informações sobre o Curso de Inglês Instrumental

ESPANHOL (Casa de Cultura Hispânica)


A Casa de Cultura Hispânica da Universidade Federal do Ceará foi fundada mediante convênio celebrado entre a UFC, pelo seu então Reitor e Fundador Professor Antônio Martins Filho e o Instituto de Cultura Hispânica de Madrid, hoje Instituto de Cooperación Ibero-americana.

Começou a funcionar em 12 de outubro de 1961, dirigido pelo professor Adolfo Cuadrado Muñiz, enviado pela Espanha, que continuou nessa função por curto espaço de tempo e teve que afastar-se de Fortaleza para ocupar funções de consultor da UNESCO.

A Casa de Cultura Hispânica foi muito bem recebida no Estado do Ceará e, com base no êxito dessa Casa pioneira, se iniciou a fundação de outras Casas de Cultura: Britânica, Portuguesa, Francesa, Alemã e Italiana às quais se agregaram mais tarde o Curso de Esperanto e a Casa de Cultura Russa, instituições estas que deram e dão notável contribuição ao estudo de línguas estrangeiras e o desenvolvimento cultural do Ceará.

Hoje essa Casa tem cerca de mil alunos e conta com uma equipe de seis professores efetivos, três substitutos, estagiários da disciplina de prática de ensino, um bolsista de assistência e um servidor técnico – administrativo. O estudo da Língua Espanhola é ministrado em sete semestres, o que permite iniciar o conhecimento da rica literatura escrita em Castelhano, incluindo a literatura hispano-americana.

Através desses anos, a Casa de Cultura Hispânica tem capacitado à grande maioria de professores que ensina a língua em Fortaleza, onde a demanda está aumentando dia-a-dia. Em 1991 conseguiu a reabertura da Licenciatura em Espanhol na Faculdade de Letras da UFC, desativada por um espaço de 28 anos, e que hoje conta com um número crescente de alunos. Aqui se fundou a Associação de Professores de Espanhol do Estado do Ceará, através da qual os professores realizam o curso que dita a Universidade da Salamanca. Esta Casa também estabeleceu uma valiosa relação com a Assessoria Lingüística da Embaixada da Espanha que tem proporcionado curso de aperfeiçoamento e capacitação de professores do Ceará e tem permitido que se realizem regularmente em Fortaleza, há quinze anos, os exames de Espanhol como Língua Estrangeira da Universidade de Salamanca com um número constante de candidatos.

CONCLUSÃO


Concluímos a necessidade do estudo da ciência no cotidiano da sociedade, tendo em vista a maior proximidade das pessoas com os avanços tecnológicos.