terça-feira, 3 de fevereiro de 2009
BLOG DO RELATÓRIO DA AULA DE CAMPO PARA O SEARA DA CIÊNCIA- UFC
Série: 2A
Turno: manhã
NOME: Cristiane Santos de Lima N: 07
NOME: André Calixto Pedrosa N: 02
NOME: Sâmia Raquel Alves de Almeida N: 33
NOME: Tatiane Albuquerque N: 37
quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
Histórico do Seara
Inauguração do Salão de Exposição da Seara da Ciência em 2002
O embrião que resultou no atual espaço de divulgação científica e tecnológica da Universidade Federal do Ceará – a Seara da Ciência – se chamava Clube de Ciências, que surgiu em 1989 e foi institucionalizado três anos depois como órgão de extensão universitária vinculado ao Centro de Ciências da UFC. O Clube tinha como objetivo contribuir para a melhoria da qualidade do ensino de ciências, especialmente no então nível de primeiro e segundo graus.
E assim, professores dos departamentos de Química Orgânica e Inorgânica, Matemática, Física, Biologia, Geografia e Computação passaram a viabilizar treinamentos e apoio para professores e estudantes, em um ambiente que estimulasse a pesquisa e a experimentação. Ao mesmo tempo, o Clube de Ciências, que ficava no Campus do Pici, procurava desenvolver ações visando à divulgação de conhecimentos científicos para a comunidade, em eventos públicos ou pelos meios de comunicação.
Já dentro de uma proposta de popularização do conhecimento científico, o Clube integrou o projeto Disseminação da Experimentoteca, financiado pela Fundação Vitae desde 1991, como também o projeto Consolidação de uma Rede de Centros de Ciências, a partir de 1996, desenvolvendo os subprojetos de Educação Ambiental e Mecânica Gráfica, sob coordenação do Centro de Difusão Científica e Tecnológica da USP de São Carlos, que contou com a participação de 98 professores e 4.000 alunos/ano. Paralelamente a essas atividades foi implantado o programa de cursos de férias para alunos e professores de segundo grau – Projeto Integrado de Educação em Biociências – com a participação de docentes dos departamentos de Ciências Biológicas e de Bioquímica e Biologia Molecular.
A mobilização de professores da UFC em torno da idéia de criar um museu de ciências começou ainda em 1991, enquanto o Clube de Ciências dava os primeiros passos. Ao longo dos anos 90, a proposta foi ganhando corpo, sob a liderança do professor Marcus Vale, então diretor de atividades científicas e culturais da Associação dos Docentes da UFC, (Adufc). Reuniões, pesquisas, viagens para outros estados eram realizadas com o intuito de conhecer experiências que desejavam desenvolver no Ceará. A idéia inicial se ampliava, demarcavam-se as possibilidades e a interatividade ganhava espaço definido no projeto.
A localização do Clube de Ciências, nos departamentos de Física e Química, no Campus do Pici, a seis quilômetros do Centro de Fortaleza, já vinha sendo apontada como fator de dificuldade ao acesso do público que se desejava atingir. E a expansão das atividades também era uma necessidade. Surgiu então a idéia de transferir o Clube para um espaço mais amplo e mais central, no Campus do Benfica, onde historicamente outros equipamentos culturais da UFC foram instalados.
Uma parceria entre UFC e Fundação Vitae viabilizou a reforma do prédio da Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação e a aquisição de oficinas mecânica e elétrica, marcenaria, equipamento audiovisual, softwares educativos, modelos anatômicos, equipamentos do Laboratório de Informática e experimentos de Química. A Secretaria da Ciência e Tecnologia também contribuiu doando laboratórios de Física, Química e Biologia. O que seria então um museu de ciências resultou num centro de ciências. Em novembro de 1999, o Clube de Ciências foi substituído pela Seara da Ciência, sendo oficialmente estabelecida pelo Conselho Universitário pelo provimento de 29 de dezembro de 1999.
Biologia
*As minhocas se alimentam de organismos animais mortos e diversos tipos de vegetação (plantas e folhas). Durante o movimento, elas ingerem terra, aproveitando todo material orgânico e eliminando a terra.
*As minhocas não possuem sistema auditivo nem mesmo visual
*Vivem enterradas, construindo galerias e canais, arejando a terra
*São muito usadas na pesca como iscas pelos pescadores
*Seu corpo é formado por anéis. Numa extremidade fica a boca (sem dentes e mandíbulas) e na outra o ânus
*A respiração da minhoca ocorre na pele (respiração cutânea)
*Elas são hermafroditas, pois cada uma possui testículos e ovários. Porém, uma minhoca não é capaz de se reproduzir sozinha, necessitando sempre de uma outra para a troca de espermatozóides
*As minhocas também se reproduzem pelo processo de regeneração. Após uma divisão do corpo, formam-se novos indivíduos a partir de cada pedaço.
Compostagem
Minhocas
1. Espécies Comerciais
2. Reprodução
3. Características gerais
4. Inimigos naturais
5. Fuga
Sistemas de criação
Condições ambientais
1. Temperatura
2. Umidade
Irrigação
Escolha do local
Técnicas de procriação
Sistemas de vermicompostagem
1. Sistema de canteiros
2. Sistema de leiras
3. Sistema de caixas
Vermicompostagem
1. Construção de canteiros
2. Carregamento dos canteiros
3. Cobertura vegetal
4. Irrigação dos canteiros
5. Povoamento dos canteiros
6. Controle e acompanhamento
7. Colheita do húmus
8. Recarregamento do canteiro
Peneiramento do húmus
Armazenagem do húmus
Colheita de minhocas
Acondicionamento das minhocas para transporte
MATERIAIS
1 garrafa PET (2 litros) transparente, areia, terra esterco (pequena quantidade), um pouco de água saco de lixo preto minhocas de diversos tamanhos (no máximo 5 o ou 6).
COMO MONTAR
Pegue a garrafa e corte o gargalo. Vá dispondo em camadas, de 2 cm aproximadamente na seguinte ordem terra (no fundo da garrafa, 2 cm), em seguida de areia (2cm), esterco (2cm), novamente a terra e assim sucessivamente. A última camada deverá ser de esterco. (chamaremos de substrato esta combinação)
Coloque as minhocas sobre o substrato e observe que em poucos minutos elas irão se esconder no meio deste substrato. Em seguida, coloque cuidadosamente o equivalente a meio copo de água no centro da garrafa (não deixar escorrer no canto para não desmanchar as camadas). Por último cubra toda volta da garrafa com o plástico preto (não cobrir em cima).
MANUTENÇÃO
Deixe o minhocário num canto da sala de aula ou em casa. Não pode receber sol diretamente, porém, deve haver luminosidade. Sempre que necessário molhar com meio copo de água (cuidado para não encharcar). minhocário bem feito não tem cheiro algum. Para observar o que está acontecendo, basta baixar o plástico. Mas é importante coloca-lo novamente na posição original, para permitir o desenvolvimento normal das minhocas.
O QUE OBSERVAR:
Para realizar a observação, basta baixar o plástico que encobre a parte lateral da garrafa, colocando-o de volta, para proteger o local da luz. Será possível notar que:
Quando se baixa o plástico, as minhocas "fogem" para o meio do substato. Isso acontece pois elas não suportam muita claridade.
Pouco tempo após a montagem do minhocário, as minhocas misturarão as camadas, o que quer dizer que elas "comem" a terra, areia, esterco, transformando tudo em húmus, que constitui um excelente adubo natural para as plantas.
O húmus (pequenos grânulos bem escuros) aparece primeiro na parte superficial do minhocário. Depois de aproximadamente dois meses (vai depender do material utilizado), não será possível visualizar as camadas pois as minhocas terão transformado tudo em húmus.
MAIS ATIVIDADES
O húmus produzido poderá ser utilizado na horta, jardim, vasos de flores, etc.
É interessante ao final da experiência, contar o número de minhocas e comparar com a quantidade colocada no início do minhocário.
O ideal é que seja feito um registro (desenho ou escrita) semanal do que está acontecendo no minhocário.
MINHOCÁRIO NO AQUÁRIO
Sociologia
A privatização da educação
No sistema em que vivemos: o capitalismo, transforma tudo em mercadoria e a educação não fica fora disso, como comprova a situação, hoje, da universidade pública, que vem sendo invadida
pelo setor privado. Empresas utilizando a tecnologia desenvolvida pelos universitários e depois vendendo a mesma tecnologia para nós, ou seja, lucrando em cima dos nossos próprios esforços.
Essa situação, verificamos bem, em nossa aula de campo no Seara da Ciência, onde os laboratórios da universidade estavam sendo usados por uma universidade privada, além de oferecer cursos pagos.
Será que a educação pública deve ser privatizada? A educação seria um dever do Estado? A quem serve as privatizações?
A educação é sim dever do Estado, que por sua vez tem que nos dar educação de qualidade. Com os impostos, já pagamos “tudo e mais um pouco”. Sem falar que as privatizações só servem para quem tem dinheiro.
Afinal todos nós temos direitos, e queremos justiça...